sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

TABELA DE CLASSES E CATEGORIAS DE PESOS



( Print Screen da pagina da federação do judo )

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Fundamentos e Técnicas

Fundamentos
Rei-ho - Saudações
Kumi-Kata – Formas de segurar o judogi (pegada)
Happo-no-Kuzushi – Desequilíbrio
Tsukuri – Construção da técnica (base)
Kake – Finalização da técnica (conclusão ou projeção)
Tai-Sabaki – Movimento circular (esquiva)
Randori-no-Kata – Treino livre e solto (um dos objetivos do Judô)
Ukemi – Amortecimento de queda
Shintai – Deslocamento (andar)
Shisei – Posturas
Hikitategueiko – Randori conduzido por judoca mais experiente para instruir o aluno
Tandogueiko – Treino solitário com movimentação
Nague-Komi Aplicação de golpes com projeção (apenas um dos judocas aplica as técnicas)



Go-Kyo – 40 técnicas – Criado em 1985 e revisado em 1920

Dai-ikkyo (grupo 1)
De-ashi-harai, Hiza-guruma, Sasae-tsurikomi-ashi, Uki-goshi,
Osoto-gari, O-goshi, Ouchi-gari, Seoi-nage

Dai-nikyo (grupo 2)
Kosoto-gari, Kouchi-gari, Koshi-guruma, Tsurikomi-goshi,
Okuri-ashi-harai, Tai-otoshi, Harai-goshi, Uchi-mata


Dai-sankyo (grupo 3)
Kosoto-gake, Tsuri-goshi, Yoko-otoshi, Ashi-guruma, Hane-goshi,
Harai-tsurikomi-ashi, Tomoe-nage, Kata-guruma


Dai-yonkyo (grupo 4)
Sumi-gaeshi, Tani-otoshi, Hane-makikomi, Sukui-nage,
Utsuri-goshi, O-guruma, Soto-makikomi, Uki-otoshi

Dai-gokyo (grupo 5)
Osoto-guruma, Uki-waza, Yoko-wakare, Yoko-guruma, Ushiro-goshi,
Ura-nage, Sumi-otoshi, Yoko-gake


( fonte : Apostila de exame de faixa preta " liga de judo Paulista")
( video : youtube)

O judogi branco


Respeitando as tradições do passado, podemos compreender o presente aceitar o futuro. Para nós, ocidentais, muitas das tradições milenares do Japão, são difíceis de serem enxergadas e compreendidas na sua essência e plenitude. Com muito esforço, às vezes conseguimos penetrar numa porção mais rasa e superficial. Para nós, brasileiros, isso se deve em parte à nossa pouca e recente bagagem cultural. Nossa história, além de ter apenas 500 anos, é resultado de uma soma de culturas, costumes e práticas que foram sendo alinhavadas numa grande colcha de retalhos, sem ter uma unidade precisa e uma identidade muito clara. Falta-nos o peso dos anos vividos pelos países mais antigos.
Quando o Judô foi criado, em 1882, ele já estava amparado em milhares de anos de filosofia e cultura. Naquele momento, o Japão já não era o país belicoso de outrora. Os samurais dos novos tempos buscavam lutar pelo aprimoramento do espírito e não mais para a manutenção da sua sobrevivência física. Os guerreiros contemporâneos buscavam a excelência do aprendizado. No lugar das vestes pretas, que antigamente ajudavam a ocultar o sangue de possíveis ferimentos, eles agora usavam o branco, que simbolizava a pureza de espírito, a paz, a disposição de aceitar os ensinamentos e a retidão de caráter. As vestes pretas buscavam ocultar a fraqueza. O branco ajudava a mostrar a firmeza, a convicção e a boa fé.
A cor branca, para os japoneses tem significados tão profundos e sutis que fogem à nossa compreensão. No Judô, ela nivela seus praticantes, deixando-os num mesmo patamar. Todos têm as mesmas condições. Não há superioridade na aparência ou no modo de vestir.
A tradição colocou o Judô num patamar diferenciado das demais práticas esportivas. É o que o Judô tem de mais belo e sagrado. Judô e tradição são duas coisas indissociáveis e esse pararelo tem sido responsável pela manutenção de sua unidade através dos anos. O Judô só pode ser praticado conforme suas leis e regras mais sublimes - as mesmas ditadas por Sensei Jigoro Kano.
Não obstante as inovações e modismos, é imperativo que aqueles que têm envolvimento com o Judô de uma forma ampla e verdadeira, façam prevalecer sua tradição e suas diretrizes mais elevadas. Somos discípulos diretos do Professor Jigoro Kano. Seus ensinamentos são a fonte maior do nosso aprendizado diário.
( fonte : Apostila de exame de faixa preta " liga de judo Paulista")

Vocabulário básico

Rei - Saudação

Ritsu-Rei- Saudação feita em pé

Za-Rei - Saudação feita na posição ajoelhada (Seizá)

Tyoku-Ritsu - Posição de sentido

Seizá (ou Hiraza) - Ajoelhado sobre os calcanhares

Agurá (ou Mitorigueiko) - Sentado com as pernas cruzadas

Gomen - Desculpa

Domo Arigato - Muito obrigado

Onegai Shimassu - Por favor.
( fonte : Apostila de exame de faixa preta " liga de judo Paulista")

Dojo




O Dojo é a representação de um pequeno universo em harmonia. Um meio onde os praticantes do Judô podem desenvolver seu aprendizado e praticar as técnicas e os preceitos filosóficos, interagindo com os demais praticantes. Aprendendo ou ensinando, os judocas encontram no Dojo o espaço para o crescimento mútuo e descoberta de novas fronteiras a serem transpostas e novos objetivos a serem alcançados.

Ao percorrer o caminho do aprendizado dentro do Judô, o praticante vai, gradativamente ampliando os limites do seu entendimento. Ele deve perceber que a filosofia e a ética extrapolam o espaço físico do Dojo, alcançando os limites de sua própria vida e do mundo em que vive. Talvez essa seja a parte mais difícil de ser compreendida, mas é a porção mais verdadeira e infinitamente duradoura do Judô.
( fonte : Apostila de exame de faixa preta " liga de judo Paulista")

Ética e etiqueta no Dojô

A ética e a etiqueta dentro do Judô estão diretamente associadas à sua expressão máxima: a educação, a prosperidade e o respeito mútuo. Como instrumento de educação, o Judô é formado por um conjunto de atitudes e posturas, que tem sua prática associada tanto à técnica quanto à filosofia. Do respeito a esse conjunto de atitudes e posturas é que depende a sobrevivência da essência e do verdadeiro espírito do Judô.
Normalmente o judoca aprende a se conduzir dentro do Dojo de forma intuitiva, vendo e repetindo posturas e atitudes. A Etiqueta vem sendo transmitida, muitas vezes informalmente, de geração para geração, dentro dos princípios que deram origem ao Judô.

Dentro do Judô, todo treinamento é árduo, requerendo boa dose de sacrifício, renúncia, humildade e determinação. A retidão e o caráter são dois traços importantíssimos na personalidade do judoca. As técnicas, os fundamentos e os Katas são aprendizados que levam uma vida inteira. A ética e a filosofia do Judô, porém, são as partes mais difíceis de serem compreendidas. Aparentemente fáceis, sua sutileza e grau de refinamento tornam sua assimilação uma tarefa complexa, mas que oferece um novo trecho a ser percorrido todos os dias e nos oferece um caminho infinito em direção ao aperfeiçoamento e aprendizado.
A verdadeira ética está na responsabilidade, sensibilidade e no espírito do Judoca. A verdadeira filosofia está na amizade, no relacionamento com os amigos, com a família, com os superiores, e com os subordinados. Ela está na humildade, no respeito e no reconhecimento dos limites de cada um (acima de tudo dos nossos próprios limites).
Nosso entendimento autêntico dessa filosofia será da medida certa e da forma exata com que olhamos nossos semelhantes. De como vivemos a vida. De como encaramos o próprio mundo.
( fonte : Apostila de exame de faixa preta " liga de judo Paulista")

Filosofia

Na palavra ‘jujitsu’, ‘jitsu’ significa técnica (ou prática) enquanto que na palavra ‘judô’, o ‘do’ significa caminho, que pode ter dois significados: o de um caminho pelo qual você passa e o mais filosófico e profundo que representa uma maneira de viver.
Em ambos os nomes, ‘ju’ quer dizer gentileza e suavidade, que induz a utilizar a força do oponente sem agir contra ela, podendo ser aplicada não somente na competição mas também aos aspectos humanos.

Como forma de educação e ensino, o Professor Jigoro Kano adotou o randori e os katas além de outros métodos didáticos, adicionando educação física ao treinamento intelectual e à cultura moral. A harmonia desses aspectos de educação constituem a educação ideal pela qual o judô será ensinado.

O Judô visa melhorar a habilidade mental e física. O Professor Jigoro Kano disse que o seu maior objetivo é cultivar e usar a energia humana para o bem, podendo ainda ser ampliada para todos os aspectos da vida. Esse conceito veio a formar dois grandes pilares: o melhor uso da energia individual e o bem estar mútuo. Com esta base, o prof. Kano deixou como ensinamento que, através do treinamento, a pessoa deve se disciplinar, cultivar o seu corpo e espírito por meio das técnicas de ataque e defesa, engrandecendo a essência do caminho. Os melhores usos da energia e o bem estar mútuo resumem os ensinamentos de Jigoro Kano, que pregam buscar a perfeição de uma pessoa e beneficiar o mundo.
( fonte : Apostila de exame de faixa preta " liga de judo Paulista")